Claro que pessoas como Graham Bell, Thomas Edison e Steve
Jobs
são geniais e deram uma contribuição preciosa à humanidade e blá
blá blá e
tal. Mas tem certas descobertas barra invenções que mere-
cem muito o meu
respeito e agradecimento eterno. Por exemplo, o
cara que inventou a uva sem
caroço. Esse cara tinha que ter ganhado
um Nobel. Qualquer Nobel, inventa um
pra ele. O Nobel do caroço.
(Nunca sei se fala Nóbel ou Nôbél.) Não tem nada
mais chato do
que ficar cuspindo o caroço da uva. E aí, um cara (um enviado de
Deus,
podemos dizer assim?) gastou boa parte do seu tempo para conseguir
produzir uma uva sem aquele pequeno câncer. Gosto de pensar que
esse cara ficou
tão incomodado com um caroço de uva que decidiu
por exterminar esse mal da sua
vida. Com tanta desgraça acontecendo
no mundo, isso foi o que ele considerou o
mais importante para resolver.
Gênio.
Eu tenho pra mim que deve ter sido um japonês. Japoneses são
mestres
em resolver nossos problemas. Os japoneses são tão incríveis, que nem
Hitler quis ser inimigo deles. Outro presente para a humanidade foi
ar
condicionado. Talvez mais importante do que a vacina contra a pólio.
Às vezes
eu tô no carro, olho o termômetro lá fora, percebo que está
0 graus e penso:
eu quero que se dane a pólio, eu quero ar condicionado
acessível para toda
população. O senador que me prometer isso na
próxima eleição leva meu voto.
O que dizer da panela com teflon?
O próprio cabide foi uma
bela sacada. O guarda-chuva, eu já acho
muito óbvio. Gosto, uso, não teria
inventado, mas me parece de fácil
percepção. A camisinha foi de uma evolução
interessante. A primeira
que existiu foi feita com tripa de porco. Agora: para
um homem preferir
colocar um pedaço do intestino de um suíno em seu próprio
pênis,
vou te dizer que o que ele tinha na frente não devia ser das melhores
coisas.
Eu devo muito também ao chinelo de dedo. Minha vida é tão
mais feliz
por causa dele... A raquetinha de dar choque em mosquito é uma
maravilha do século 21. A alegria que dá ver um mosquito sendo
frito é
incomparável. Você se torna um serial killer com apenas um
toque. Passa a
procurar mosquitos pela casa em lugares aos quais
você nem vai muito. No
banheiro de empregada, que tem umas
coisas entulhadas, aquelas ninguém usa, que
o mosquito poderia,
inclusive, frequentar tranquilamente sem te incomodar. Mas
não,
quando você vê, são três e meia da manhã e você se percebe em
cima do vaso
sanitário tentando alcançar um deles atrás do
chuveiro elétrico. Alguém podia
era inventar um mosquito que
não zumbisse e não picasse, né? Não tem nenhum
japonês aí
que se anime não?
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