''Um corpo quer outro corpo.
Uma alma quer outra alma e seu corpo''.
''Este excesso de realidade me confunde.
Jonathan falando:
parece que estou num filme.
Se eu lhe dissesse você é estúpido
ele diria sou mesmo.
Se ele dissesse vamos comigo ao inferno passear
eu iria.
As casas baixas, as pessoas pobres,
e o sol da tarde,
imaginai o que era o sol da tarde
sobre a nossa fragilidade.
Vinha com Jonathan
pela rua mais torta da cidade.
O Caminho do Céu.''
Na poesia, ela chama Jesus de Jonathan
‘’Nenhum pecado desertou de mim,
ainda assim eu devo estar nimbada...
porque um amor me expande.
Como quando na infância eu contava até cinco
para enxortar fantasmas,
beijo por cinco vezes minha mão.
Este é meu corpo,
que me foi dado
para Deus saciar
sua natureza onívora.
Tomai e comei sem medo,
na fímbria do amor mais tosco,
meu pobre corpo
é feito corpo de Deus.''
Trechos de poemas da escritora e poetisa mineira
Adélia Luzia Prado Freitas (*1935/... Divinópolis - MG)
que acabo de ler e destaco com grande admiração,
pela linguagem simples e envolvente.
Uma das importantes escritoras vivas da literatura
poética brasileira.
Recomendo:
Adélia Prado.
“Adélia é lírica, bíblica e existencial, faz poesia como
faz bom tempo. Ela é como água que enche as correntezas,
sem o tradicional hometismo”.
Uma alma quer outra alma e seu corpo''.
''Este excesso de realidade me confunde.
Jonathan falando:
parece que estou num filme.
Se eu lhe dissesse você é estúpido
ele diria sou mesmo.
Se ele dissesse vamos comigo ao inferno passear
eu iria.
As casas baixas, as pessoas pobres,
e o sol da tarde,
imaginai o que era o sol da tarde
sobre a nossa fragilidade.
Vinha com Jonathan
pela rua mais torta da cidade.
O Caminho do Céu.''
Na poesia, ela chama Jesus de Jonathan
‘’Nenhum pecado desertou de mim,
ainda assim eu devo estar nimbada...
porque um amor me expande.
Como quando na infância eu contava até cinco
para enxortar fantasmas,
beijo por cinco vezes minha mão.
Este é meu corpo,
que me foi dado
para Deus saciar
sua natureza onívora.
Tomai e comei sem medo,
na fímbria do amor mais tosco,
meu pobre corpo
é feito corpo de Deus.''
Trechos de poemas da escritora e poetisa mineira
Adélia Luzia Prado Freitas (*1935/... Divinópolis - MG)
que acabo de ler e destaco com grande admiração,
pela linguagem simples e envolvente.
Uma das importantes escritoras vivas da literatura
poética brasileira.
Recomendo:
Adélia Prado.
“Adélia é lírica, bíblica e existencial, faz poesia como
faz bom tempo. Ela é como água que enche as correntezas,
sem o tradicional hometismo”.
Carlos Drumond de Andrade
