Sunday, October 24, 2010

Lembranças roubadas




Sem retorno,
sem coro,
nem eco,
ficaram todos
poemas,
que te foram revelados,
acorrentados pelos abraços
em ti,
desejos expressos,
agora,
ocultos,
em
romance e prosa.
Versos
sem
reversos!


Tanta prosa,
tantos versos,
sem respostas!...



Sobre o leito
adormece,
alma gêmea de minha vida
de outrora,
outros tempos...

outros...


Sufoca-me com teus abraços
fonte de água doce de afeto,
para sede
de amor,
para minha
sede de ti.



Fico,
sem respostas,
silêncio que se dobra,
desdobra-se em
vôos de saudades,
e
distancia
do teu ser
que tudo me priva,
silêncio que revelas
carente,
carente do meu,
e,
do teu amor!
Versos,
para o meu
amor,
agora,
sem versos de amor!

o presente é a eternidade que te ausentas de mim,
o ontem confunde estrelas e luas
de noites encantadas .


Então,
chego a ti,
num vôo
roubo as lembranças
de todo do teu
todos os teus abraços,
os teus beijos,
palavras e frases proferidas
envoltas em sons melodiosos
e ao passo de danças.


Para estas lembranças
a é vida roubada,
é coração pulsante,
é corpo presente em ti!


Mares-
Minhas Poesias/Outubro/2010



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