O Natal
Ah, o Natal...
Ouço pessoas criticarem o consumismo desenfreado que toma as
pessoas nesta época cujo significado perdeu-se entre
árvores,
brinquedos e Papai Noel. Certo, tudo certo...
Mas eu prefiro lembrar que neste final de ano, devido ao
famigerado
consumismo, milhões de empregos foram gerados e milhões de
pessoas
puderam resgatar um pouco de sua dignidade.
Prefiro lembrar que neste momento, por conta do dinheiro
extra que
receberão, muitos pais e mães de família poderão oferecer
uma mesa
mais farta aos seus filhos.E que devido a alta propaganda de
solidariedade
que se faz nesta época, crianças carentes poderão ganhar,
sim, algum brinquedo.
Prefiro lembrar que muitas pessoas tomadas pelo espírito
disseminado
nesta época mover-se-ão à caridade e a solidariedade com o
próximo.
E que você... você poderá, enfim, dar e receber o abraço
daquelas
pessoas que você gosta mas que por falta de “motivo” para
abraçar
ficou contido até agora...
Ah, como Deus escreve certo por linhas tortas.
O que era para ser “apenas” a celebração do nascimento de
Jesus,
universalizou-se numa celebração de Fraternidade e Amor.
Bem ou mal, o Amor está em toda parte!
E se ainda assim você não quiser celebrar esta data, não tem
problema:
Quero convidar-te a fazer como fossem Natal todos os teus
dias!
Augusto Branco
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