Tuesday, April 27, 2010

Alegrias de uma amizade .........





Este texto é apaixonate, amei,....até gostaria de tê-lo escrito,
contudo, é rico en detalhes e comovente!


Fidelidade
''É sabado, ensolardo, céu azul.No terreiro o cavalo arreado à charrete, paciente
aguarda. Uma vez ou outra ao balançar a cauda espanta os mosquitos azuis
a rodeá-lo. As duas crianças maiores-um casal- estão afoitas, ansiosas. Ir à
cidade é um acontecimento. O filho menor brinca senteado na sala,
alheio à tudo .
todos se acomodam na charrete.Atravessam a porteira. O filho maior
a abrira e agora a fecha.
Já na estrada a charrete corre, levantando poeira e atrás o cão.
a família está feliz, o marido segura a rédea a mulher ao colo, a criança.
Entre ela e o marido, o casal de filhos.
A velocidade da charrete é reduzida e o homem berra para o cão:
-''Passa Julim! Já prá casa!''
...O cão para. meio sem jeito desvia o olhar, parece envergonhado.
A charrete avança, o animal sem convicção, corre, mantendo distância do
seu dono.
Desta vez o marido para a charrete e juntamente com o filho mais velho
apanha algumas pedras de estradajem direção ao animal gritando
alguns palavrões.
Desta ez, ele solta um leve grunhido, as pedras não o atingem.Esta era a
intenção do pai e do filho.Elas caem próxima, a sua frente.
Com o rabo entre as pernas, cabisbaixo para à beira da estrada.Vira a
cabeça de lado para ver a charrete ser engolida pela curva.
Agora, naquela manhã, sozinho na estrada ouve apenas o som do trote do
cavalo nos pedregulhos que aos poucos vai desaparecendo.Acabrunhado
retorna para casa.
Vem pela beira do caminho, com a lingua de fora, caminhando lento.Sai
da estrada principal, entra na bifurcação em direção a porteira de
arame farpado.
Passa por baixo do fio. Atravessa a sombra do pé de manga.Está só.
Não há ninguém na casa.
Vai até o barracão. No canto encontra um vasilha com fubá misturado
com nacos de carne e pé de galinha e junto uma vasilha menor
com água fresca.
Ele esquece as pedras, os xingos.Aquilo, para ele, é como se fosse
um bilhete onde está escrito:
"Nós o amamos!''


Autor do texto: Jorge P. de Souza


Pubilicado no Jornal ''Valeparaibano''
SJC - Valeviver-crônicas/ 11/março/2010



Fotos mais que especiais!

















Au-au mais que 'fofo', é meu ''gudão''...
tem dois anos e e 62 dias!

É o meu ''moleque muito levado''!..
Presente escolhido por mim, decisão de zelar
por um amigo, que não fala, mas, o seu latido é mais que
uma revelação!

Adora brincar com as suas bolinhas e com meus novelos de lã!
Você vai adorar ver:

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